quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CASAMENTO – LEIAM COM ATENÇÃO

(RECEBI POR E-MAIL)

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo
"O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Frases que Marcam:

"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual.
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana "
(Teilhard de Chardin)
 
 
Recentemente ouvi essa frase na novela das 18hrs, na Globo - Escrito nas Estrelas. PS: lembrando que também há um filme com esse título, lançado em 2001, com os artistas John Cusack e Kate Beckinsale. 
Fiquei com ela na mente, e percebi que realmente vivemos tantas coisas humanas, que apenas o espiritual conhece. Sentimentos, momentos que não há explicação nesse mundo. Lutas, desafetos, desentendimentos, situações difíceis e algumas felizes que reafirma que tudo está acima da nossa compreensão.

SENTIDO DO M A T R I M Ô N I O

VALIDO PARA TODO TIPO DE RELACIONAMENTO

Carta de um homem casado sobre seu casamento... Vale a pena ler e pensar....
Bom para casados e excelente para solteiros!!!


.... O café da manhã que mamãe preparava era maravilhoso! Embora fôssemos uma família humilde, minha mãe sempre preparava com muito carinho a primeira refeição do dia. Era ovo frito com pão, lingüiça com pão... Tudo feito com simplicidade.

Ao acordar, naquela manhã, quando retornei da 'lua de mel', para ir ao trabalho, pensei que encontraria a mesa posta, o café da manhã preparado. Como estava acostumado com a casa da mamãe, pensei que acordaria com aquele gostoso cheirinho que vinha sempre da cozinha lá de casa. Olhei para o lado e vi minha esposa, Neusa, dormindo profundamente. Feito um anjinho - de pedra!

Raspei a garganta, fiz barulho tentando acordá-la. Nada! Fui para o trabalho irritado, de barriga vazia.
O local do trabalho ficava a uns cinco minutos do apartamento que alugávamos. Ao me sentar a mesa de trabalho, sentindo a estômago roncar, abri a Bíblia no seguinte trecho: 'O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles' (Lucas 6:31).

Disse pra mim mesmo: 'O Senhor não precisa dizer mais nada'. Lá pelas nove horas da manhã, hora em que se podia tirar alguns minutos para o café, dei um jeito de ir até o apartamento, não sem antes passar em uma padaria e comprar algumas guloseimas.

Preparei o café da manhã e levei na cama para Neusa. Ela acordou com aquele sorriso tão lindo!
Estamos para completar Bodas de Prata. Nesses quase vinte e cinco anos de casamento, continuo repetindo esse gesto todos os dias. E com muito amor!

Estou longe de ser um bom marido, mas a cada dia me esforço ao máximo...
Tenho muito a melhorar, tenho de ser mais santo, mais paciente, mais carinhoso. Sinto-me ainda longe disso, pois o que estou mirando é Jesus:
'Maridos, continuai a amar as vossas esposas, assim como Cristo amou a sua igreja e se entregou por ela' (Efésios 5:25).

O matrimônio é um desafio, pois a todo o momento temos que perdoar e pedir perdão. A cada dia temos que buscar forças em Deus, pois sem Ele nada podemos fazer.
Quando Paulo se despedia dos cristãos em Efésios, citou uma bela frase: 'Há mais felicidade em dar do que há em receber' (Atos 20:35).

Quando se descobre isso no matrimônio, se descobre o princípio da felicidade.
Por que muitos casamentos não tem ido adiante? Porque o egoísmo tomou conta do casal.
Pois é o “cada um por si” que vigora.
Estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, etc.
Pessoas não são descartáveis e o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável.

O mundo precisa do testemunho dos casais de que o matrimônio vale a pena!
E, para que isso aconteça, é necessário um cuidado amoroso e carinhoso por parte do marido e da esposa. Ambos têm o dever de cuidar um do outro com renovados gestos de carinho e perdão diariamente.

É preciso declarar, todos os dias o amor, em gestos e palavras. A primeira palavra que sempre digo para minha esposa ao iniciar o dia é: 'Eu amo você'.
Não é fácil dizer isso às vezes, pois muitas vezes acordo de mal comigo mesmo. Faça isso agora também. Declare seu amor!

...Aos solteiros e aos que ainda não se casaram, quero dizer o seguinte: 'Se você estiver pensando em casar para ser feliz, não se case! Fique como está, solteiro mesmo'.
Mas, se sua intenção é casar para fazer alguém feliz, case-se e você será a pessoa mais feliz do mundo!

"O segredo da felicidade é fazer o outro feliz!"

SÓ O AMOR NÃO SUSTENTA A RELAÇÃO – ARTUR DA TÁVOLA

Aos que não casaram, Aos que vão casar, Aos que acabaram de casar, Aos que pensam em se separar, Aos que acabaram de se separar. Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O AMOR É ÚNICO, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, A SEDUÇÃO tem que ser ininterrupta..

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia SER ETERNA.

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver BOM HUMOR para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

Amar só, pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que O AMOR É SÓ POESIA, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

 amor é grande, mas não são dois. Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.


Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“- Quando nascemos neste mundo esquecemos do nosso passado, das outras vidas que já vivemos aqui. Isso acontece para facilitar nossos relacionamentos com as pessoas que farão parte da nossa vida e com as quais nos desentendemos anteriormente.
- Uma pessoa que foi nossa inimiga em outra vida poderá nascer na nossa família?
- Se o amor une, o ódio também. Tanto pode nascer na mesma família os que nos amam como os que nos odeiam. Os amigos para nos apoiar, os inimigos para abrir nosso entendimento e nos libertar daquele peso.” [p. 316]


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“[...] Em vida passada causei sofrimento a meus pais, e sei que a vida nos reuniu agora para que nos entendamos. Sinto que enquanto eu não vencer o rancor, a mágoa que às vezes ainda brota em meu coração, não serei livre para ser feliz.” (p. 351)

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“[...] a tristeza faz mal as pulmões.
- A tristeza agrava qualquer doença. Os pulmões são órgãos muito sensíveis e uma depressão forte pode afetá-los, tanto como a raiva ao fígado e a revolta ao coração. As emoções sempre refletem no equilíbrio da saúde. Você sente essa verdade quando um acontecimento inesperado provoca sensações no corpo, tais como tremor, aceleração das batidas cardíacas, sudorese, etc.” (p. 353)

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“- Você está encarnado e seu esquecimento é natural. Você mergulhou tanto nas coisas do mundo que se esqueceu das promessas que fez antes de reencarnar.
- Como assim?
- Você prometeu se esquecer das mágoas da vida passada e apesar de não lembrar delas, conserva em seu inconsciente hábitos daquele tempo que agora impedem que as coisas sejam como devem ser.
[...] Nosso espírito é eterno. O corpo de carne é uma máquina que utilizamos para poder interagir e fazer experiências na sociedade do mundo. Quando ele se desgasta, o deixamos entregue às transformações da mãe natureza e conservamos o corpo astral, do qual nunca nos separamos e que tem capacidade de viver e agir em outras dimensões do Universo."

 
 
Uma amiga muito próxima me emprestou esse livro para ler, não me arrependi em tomá-lo emprestado.
 
 
- A leitura edifica a alma. Quem sabe ler, sabe falar melhor, sabe se expressar melhor, consegue articular argumentos. Leia mais! #amoler

Rubens Alves em “Relacionamentos” Por Rubem Alves

Recentemente recebi por e-mail esse texto de Rubens Alves, “Relacionamentos”. O que veio a coincidir com o texto que postei ontem sobre “Casar ou Morar Junto?”. 

Ótima leitura, amigos!



Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.

Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:
Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: - ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice ?’ Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.” (…)

A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: “Eu te amo…”
Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, ‘eu te amo’ não quer dizer mais nada.”

É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
 
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário.
E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.

Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.

Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.

Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…
 
A bola: são nossas fantasias, idéias, sonhos sob a forma de palavras.

Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá… Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.

AS PESSOAS VENCEDORAS E AS PESSOAS DERROTADAS

Quando a pessoa Vencedora comete um erro, diz: “Equivoquei-me“, e aprende a lição.
Quando uma pessoa Derrotada comete um erro, diz: "Não foi culpa minha“, e responsabiliza os outros.

Uma pessoa Vencedora sabe que a adversidade é a melhor dos mestres.
Uma pessoa Derrotada sente-se vítima diante da adversidade.

Uma pessoa Vencedora sabe que o resultado das coisas depende de si.
Uma pessoa Derrotada crê que existe a má sorte.

Uma pessoa Vencedora trabalha muito e arranja mais tempo para si mesma.
Uma pessoa Derrotada está sempre "muito ocupada" e não tem tempo sequer para os seus.

Uma pessoa Vencedora enfrenta os desafios um a um.
Uma pessoa Derrotada rodeia os desafios e não se atreve a tentar.

Uma pessoa Vencedora compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.
Uma pessoa Derrotada faz promessas, não “mete os pés a caminho” e quando falha só se sabe justificar.

Uma pessoa Vencedora diz:"Sou bom, mas vou ser melhor".
Uma pessoa Derrotada diz: "Não sou tão mau como são como muitas outras pessoas".

Uma pessoa Vencedora escuta, compreende e responde.
Uma pessoa Derrotada não espera que chegue o seu turno para falar.

Uma pessoa Vencedora respeita aqueles que sabem mais e preocupa-se em aprender algo com eles.
Uma pessoa Derrotada resiste a todos aqueles que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.

Uma pessoa Vencedora sente-se responsável por algo mais que apenas o seu trabalho.
Uma pessoa Derrotada não se compromete e sempre diz:“Faço o meu trabalho e já chega”.
Uma pessoa Vencedora diz: “Deve haver uma melhor forma de o fazer. . .”.
Uma pessoa Derrotada diz: "Este é o modo como sempre temos feito. Não há outro.".

Uma pessoa Vencedora é PARTE DA SOLUÇÃO.
Uma pessoa Derrotada é PARTE DO PROBLEMA.

Uma pessoa Vencedora consegue "ver a parede na sua totalidade".
Uma pessoa Derrotada fixa-se "no azulejo que lhe calha a colocar".

E agora?!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

? ? Casar ou Morar Junto ? ?

Mais uma vez me encontro neste dilema de morar junto. Até que não é muito, acontecendo pela segunda vez, mas fiquei imaginando que na próxima ao me unisse com alguém seria mesmo só se fosse pra casar. Ai, me veio a dúvida: o que é melhor, casar ou morar?
Alguns falam que não há diferença, mas pra quem já passou pela experiência do "ajuntar", bem que casar na igreja com direito a festa e troca de alianças seria um sonho perfeito. Quando te perguntam se você casou, com certeza na mente desses não está a ideia de morar junto, mas de casamento com festa, presentes, lua de mel e tal. (Para aquele que perguntou, a preocupação porque ele não foi convidade. rsrsrsrsrs)




Pode ser que me engano que o sentimento seja menor, por não ter acontecido o casamento (aquele grande sonho de toda mulher), mas de qualquer forma viver momentos únicos, inesquecíveis como essa comemoração pode render danos financeiros ao bolso, muitas vezes complicados de se reparar! (Bem o meu caso!)



O morar junto não é um teste, não é um compromisso tão formal, quanto a celebração do casamento. Em brigas, fica muito mais fácil juntar as coisas e voltar para casa dos pais. Mas não caso por falta de dinheiro mesmo, porque esse sonho custa muito caro.
Sei apenas que esperava mais da vida, não ser empurrada pra essa situação denovo, sem ao menos ter a chance de escolha.
Vamos ver o que a vida ainda nos reserva!

*♥ SE O AMANHÃ NÃO VIER… ♥*

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.
Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.
Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
“Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia.”
É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: “EU TE AMO”,
E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
“Posso te ajudar em alguma coisa?”
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,
Eu gostaria de dizer O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.



Texto que foi anexado no mural de comunicação interna da GOL , um dia após a queda do Boeing, pelo marido de uma das aeromoças mortas em 2006.
 

♡*♥ Apenas Mulher ♥*♡

Ela mal nasce, nem cabelos ainda tem, e já lhe arranjam lacinhos coloridos bem colados à carequinha.

Mulher nasce prá ser mais cores entre todas as cores. Mulher é arco-íris.

Ela mal cresce, mal "desmama" as bonequinhas e já sai dando colinho para os colegas da escola, para o amiguinho tristonho, para a mãe carente, para o papai cansado, para quem lhe pede abrigo.

Mulher é colo.

Ela adentra a adolescência, chama a atenção dos meninos, dos "maduros" sonhadores, dos passageiros de ônibus, motoristas, cobradores e até do irmão mais velho!

Mulher é tentação.

Quando já passa dos 20, quantas histórias já conta! Já teve amor malogrado, já teve o primeiro beijo, o primeiro namorado, despedidas, desencontros, alegrias inesquecíveis, sucessos, também fracassos.

Mulher é novela.

Vai para os 30, 40, 60... não crê que alcança os 80!

Quantos amores! Quantas marcas!

Uniões, filhos, empregos, patrões (dentro e fora de casa), metas alcançadas, tantos desejos frustrados, tantas palavras já ditas, muitos silêncios impostos, compreensões, incompreensões, traições e mil desgostos.

Mulher é história.

E quando ela deixa o mundo, em algum canto do quarto acha-se um fio de cabelo, vê-se uma oração à antiga cabeceira, ouve-se sua canção favorita, seu confessor travesseiro e a mancha da última lágrima.

Mulher é saudade.

Mas ela sempre renascerá em outras mulheres, sempre será o que veio para ser, sempre cumprirá sua missão de Luz entre os homens, sempre será apenas e tão somente o que é: Somente Mulher.